Por: Ryath (Inspirado e intuído pelos mentores)

Para o Zen Budismo, nós somos na realidade, a Vacuidade, que é a mente infinita.
Quando buscamos o autoconhecimento e a nós mesmos, o que acontece é que vamos encontrar a Vacuidade, a mente infinita. Esse é o sentido da busca do Zen.
Nós somos muito mais do que nós mesmos, nós somos parte do Todo que Existe.
O todo é tudo o que existe, e nós somos parte disso, parte da vida que é o todo, somos seres infinitos, pois a consciência nunca morre, ela se esquece e tem muitas vidas, não só no mundo material, mas em outras dimensões também.
Existem muitos mundos que tem vida segundo o Budismo, tanto os reinos dos não iluminados, como o dos iluminados.
Iluminados são os seres que não precisam mais reencarnar ou renascer no mundo humano, mas ainda podem o fazer, não por uma necessidade própria, mas sim para ajudar os outros seres que vivem no local físico.
O reverendo Genshô faz uma analogia interessante, que nós somos peixes dentro do Oceano.
O peixe é nossa vida, e o Oceano é a vida do todo, é a Vacuidade, a mente infinita.
Nós estamos integrados a tudo, e isso para o Budismo é o fato que não existe uma separação real entre nós e o Todo.
Nossos sentidos físicos nos enganam, segundo Genshô, nós não estamos separados do Todo, e sentir e perceber isso é uma coisa muito, muito, muito elevada mesmo, e podemos ter essa experiência em meditação, que é o Kenshô.
O Kenshô é um estado mental de experiência mistifica, que é a experiência de vivenciarmos a Vacuidade.
Tudo o que existe é o infinito, e quando estamos nos vivenciando uma experiência de Kenshô, estamos experimentando a mente infinita.
Estar na Vacuidade é estar em algo que é mais do que a si mesmo, o infinito e a imensidão do universo, e o que existe além dele é algo tão grandioso, mas tão grandioso, que desperta o medo e o fascínio.
É sempre importante não nos determos perante o medo, e continuarmos praticando, pois o medo passa.
O Todo é algo maravilhoso de se sentir, dessa experiência mística, é algo muito bom e que traz o equilíbrio e o autoconhecimento.
É uma experiência sem igual experimentar a Vacuidade.
O Zen é uma religião mística que promove o Kenshô.

 

 

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